O que é Candidíase?
Existem muitos fungos que habitam o corpo humano, dentre eles o mais comum é a Candida albicans. Este fungo vive principalmente na boca, pele e trato digestivo, sem nos causar qualquer problema.
Homens, mulheres e crianças possuem o fungo em seu corpo. Porém, às vezes, há um desequilíbrio da flora, e as condições passam a ser favoráveis para o crescimento descontrolado deste microorganismo, nos causando uma infecção oportunista conhecida como candidíase.
A infecção pode ocorrer em qualquer lugar onde o fungo pode ser encontrado:
- Pele, particularmente em regiões de dobras como axila, virilha e região inframamária
- Região perineal: vulva e vagina no caso das mulheres, e prepúcio e glande no caso dos homens (causando a balanopostite)
- Trato digestivo: boca (popularmente chamado de sapinho), estômago e intestinos
- Bexiga e uretra
- Trato respiratório: fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, pulmão
Dentre estas áreas, a candidíase é mais frequente na genitália (ambos os sexos) e pele. Ela pode ocorrer até mesmo em bebês.
Candida albicansㅤㅤ
A Candida albicans é o tipo mais comum, mas existem pelo menos 20 espécies de cândida que podem causar infecções nas pessoas, tais como Candida glabrata, Candida tropicalis, entre outras.
A candidíase é mais frequente nos países de clima quente e úmido, como o Brasil, e seu ápice se dá nos meses de verão.
A mulher é a maior vítima deste fungo. Estima-se que mais da metade da população feminina tenha dois ou mais episódios por ano.
Principais sintomas e tipos de Candidíase:
Candidíase genital:
A candidíase genital acontece tipicamente quando há algum desequilíbrio na flora genital, o que pode ocorrer durante a gravidez, com o uso de alguns medicamentos, uso de lubrificante ou espermicidas, nos indivíduos diabéticos ou aqueles com o sistema imunológico enfraquecido. A permanência de longos períodos com trajes de banho úmidos também favorece a infecção. Os sintomas incluem:
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Candidíase de orofaringe:
A candidíase de orofaringe ocorre quando a cândida infecta a boca e a garganta. É mais comum em recém-nascidos, idosos e pessoas com a imunidade comprometida. Também tem maior incidência em adultos fazendo quimioterapia, antibióticos, uso prolongado de corticoesteróides, diabéticos e aquelas pessoas que utilizam próteses dentárias. Os sintomas podem incluir:
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Causas da Candidíase crônica:
Na grande maioria dos casos atendidos no consultório, estamos diante de desordens imunológicas transitórias dos linfócitos T sem maiores gravidades, que podem ser resolvidas através de vacinas de imunoestimulação.
Porém, existem alguns fatores que facilitam a candidíase, dentre eles podemos citar:
- Hormônios: o uso de anticoncepcionais ou terapias de reposição hormonal com estrogênios podem facilitar os quadros de candidíase, devido ao aumento do glicogênio na secreção vaginal. Esse glicogênio serve como alimento para o fungo, que cresce de forma desenfreada.
- Uso de antibióticos: o uso de antibióticos desequilibra a nossa flora, uma vez que mata as bactérias que competem com a cândida por alimento, acarretando o crescimento acelerado do fungo.
- Diabetes: pacientes diabéticos têm dificuldade no metabolismo da glicose, acarretando maior teor de glicose na secreção vaginal e alteração do pH vaginal.
- Uso de corticosteróides por tempo prolongado: nesses casos o corticoide age como um agente imunossupressor, baixando as defesas do organismo.
- Gestação: as alterações hormonais levam a alterações no pH da secreção vaginal. Além disso, na gravidez, é esperado que o sistema imunológico da mulher esteja mais vulnerável.
- Hábitos inadequados de higiene: duchas vaginais, excesso de lavagem da região, desodorantes íntimos. Todos esses hábitos alteram o pH da secreção vaginal e predispõem à candidíase.
- Roupas muito apertadas, assim como roupas úmidas.
- Imunodeficiências: AIDS, Câncer, quimioterapia, carências nutricionais graves, pacientes acamados e internados. Nesses casos pode ainda ocorrer infecção sistêmica pela candida, quadro bastante grave que requer o uso de antifúngicos por via endovenosa.
Diagnóstico da candidíase crônica
Pacientes com candidíase crônica, ou seja, aqueles com mais de 4 episódios por ano, devem ser avaliados por um médico Alergista e Imunologista, que fará uma avaliação do seu estado imunológico, através de exames de sangue e testes de imunidade.
Tratamento da candidíase de repetição
O tratamento da candidíase crônica de repetição pode ser feito através de vacinas imuno estimulantes, que irão modular o sistema imunológico da paciente, fazendo com que este se torne mais vigilante para o fungo, evitando assim a proliferação e a infecção por ele, diminuindo e, em muitos casos, eliminando totalmente as crises de candidíase.
O tratamento dos quadros agudos e eventuais de candidíase pode ser feito através de antifúngicos tópicos ou orais. Em alguns casos, podem ser necessárias medicações tópicas com corticoide para alívio momentâneo do prurido, pelo menor tempo possível.
Candidíase
O que é Candidíase?
Existem muitos fungos que habitam o corpo humano, dentre eles o mais comum é a Candida albicans. Este fungo vive principalmente na boca, pele e trato digestivo, sem nos causar qualquer problema.
Homens, mulheres e crianças possuem o fungo em seu corpo. Porém, às vezes, há um desequilíbrio da flora, e as condições passam a ser favoráveis para o crescimento descontrolado deste microorganismo, nos causando uma infecção oportunista conhecida como candidíase.
A infecção pode ocorrer em qualquer lugar onde o fungo pode ser encontrado:
- Pele, particularmente em regiões de dobras como axila, virilha e região inframamária
- Região perineal: vulva e vagina no caso das mulheres, e prepúcio e glande no caso dos homens (causando a balanopostite)
- Trato digestivo: boca (popularmente chamado de sapinho), estômago e intestinos
- Bexiga e uretra
- Trato respiratório: fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, pulmão
Dentre estas áreas, a candidíase é mais frequente na genitália (ambos os sexos) e pele. Ela pode ocorrer até mesmo em bebês.
Candida albicansㅤㅤ
A Candida albicans é o tipo mais comum, mas existem pelo menos 20 espécies de cândida que podem causar infecções nas pessoas, tais como Candida glabrata, Candida tropicalis, entre outras.
A candidíase é mais frequente nos países de clima quente e úmido, como o Brasil, e seu ápice se dá nos meses de verão.
A mulher é a maior vítima deste fungo. Estima-se que mais da metade da população feminina tenha dois ou mais episódios por ano.
Principais sintomas e tipos de Candidíase
Candidíase genital:
A candidíase genital acontece tipicamente quando há algum desequilíbrio na flora genital, o que pode ocorrer durante a gravidez, com o uso de alguns medicamentos, uso de lubrificante ou espermicidas, nos indivíduos diabéticos ou aqueles com o sistema imunológico enfraquecido. A permanência de longos períodos com trajes de banho úmidos também favorece a infecção. Os sintomas incluem:
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Candidíase de orofaringe:
A candidíase de orofaringe ocorre quando a cândida infecta a boca e a garganta. É mais comum em recém-nascidos, idosos e pessoas com a imunidade comprometida. Também tem maior incidência em adultos fazendo quimioterapia, antibióticos, uso prolongado de corticoesteróides, diabéticos e aquelas pessoas que utilizam próteses dentárias. Os sintomas podem incluir:
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Causas da Candidíase crônica
Na grande maioria dos casos atendidos no consultório, estamos diante de desordens imunológicas transitórias dos linfócitos T sem maiores gravidades, que podem ser resolvidas através de vacinas de imunoestimulação.
Porém, existem alguns fatores que facilitam a candidíase, dentre eles podemos citar:
- Hormônios: o uso de anticoncepcionais ou terapias de reposição hormonal com estrogênios podem facilitar os quadros de candidíase, devido ao aumento do glicogênio na secreção vaginal. Esse glicogênio serve como alimento para o fungo, que cresce de forma desenfreada.
- Uso de antibióticos: o uso de antibióticos desequilibra a nossa flora, uma vez que mata as bactérias que competem com a cândida por alimento, acarretando o crescimento acelerado do fungo.
- Diabetes: pacientes diabéticos têm dificuldade no metabolismo da glicose, acarretando maior teor de glicose na secreção vaginal e alteração do pH vaginal.
- Uso de corticosteróides por tempo prolongado: nesses casos o corticoide age como um agente imunossupressor, baixando as defesas do organismo.
- Gestação: as alterações hormonais levam a alterações no pH da secreção vaginal. Além disso, na gravidez, é esperado que o sistema imunológico da mulher esteja mais vulnerável.
- Hábitos inadequados de higiene: duchas vaginais, excesso de lavagem da região, desodorantes íntimos. Todos esses hábitos alteram o pH da secreção vaginal e predispõem à candidíase.
- Roupas muito apertadas, assim como roupas úmidas.
- Imunodeficiências: AIDS, Câncer, quimioterapia, carências nutricionais graves, pacientes acamados e internados. Nesses casos pode ainda ocorrer infecção sistêmica pela candida, quadro bastante grave que requer o uso de antifúngicos por via endovenosa.
Diagnóstico da candidíase crônica
Pacientes com candidíase crônica, ou seja, aqueles com mais de 4 episódios por ano, devem ser avaliados por um médico Alergista e Imunologista, que fará uma avaliação do seu estado imunológico, através de exames de sangue e testes de imunidade.
Tratamento da candidíase de repetição
O tratamento da candidíase crônica de repetição pode ser feito através de vacinas imuno estimulantes, que irão modular o sistema imunológico da paciente, fazendo com que este se torne mais vigilante para o fungo, evitando assim a proliferação e a infecção por ele, diminuindo e, em muitos casos, eliminando totalmente as crises de candidíase.
O tratamento dos quadros agudos e eventuais de candidíase pode ser feito através de antifúngicos tópicos ou orais. Em alguns casos, podem ser necessárias medicações tópicas com corticoide para alívio momentâneo do prurido, pelo menor tempo possível.
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