Asma

Asma2023-07-25T11:33:45-03:00

O que é Asma?

A asma é uma doença crônica do pulmão, que inflama e limita toda a árvore brônquica. 

Trata-se de um importante problema de saúde pública.

No Brasil, de acordo com dados recentes do IBGE, mais de 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos têm a doença, sendo a quarta causa de internação hospitalar no nosso país. 

Em nosso país a prevalência entre escolares chega até 25%. Segundo o DATASUS (Ministério da Saúde do Brasil), ocorrem aproximadamente 350.000 internações por essa doença a cada ano, sendo esta a 3ª causa de hospitalizações pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, temos aproximadamente cerca de 2.000 óbitos/ano.

No mundo todo, a estimativa da Organização Mundial de Saúde é de que 300 milhões de pessoas sofram com a doença. 

Mas, apesar dos números altos, muitas pessoas nem ao menos sabem que a doença!

Se você tem asma, sua via aérea é constantemente inflamada, tornando seu pulmão mais susceptível a agentes irritantes e infecções por vírus ou bactérias.

Asma

Asma de Difícil Controle

A Asma de difícil controle é definida quando o paciente mantém sintomas e/ou crises apesar do tratamento inalatório com broncodilatadores e corticóides, em doses moderadas a elevadas, fazendo uso frequente ou contínuo de corticoterapia oral.

Esses pacientes necessitam de atendimentos médicos recorrentes, e têm a sua qualidade de vida muito prejudicada.

A Asma de díficil controle ocorre principalmente pelo uso inadequado dos dispositivos inalatórios e/ou pela presença de doenças associadas e não devidamente tratadas, que agravam a Asma.

Entre estas doenças ou comorbidades, podemos citar:

  • Rinite
  • Rinossinusite
  • Refluxo Gastroesofágico
  • Obesidade
  • Tabagismo
  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
  • Ansiedade e Depressão
  • Cardiopatias
  • Doenças da Tireóide
  • Apnéia do Sono e Disfunção de Cordas Vocais
  • Micoses Broncopulmonares Alérgicas

Com a utilização da técnica inalatória de forma correta, e o tratamento adequado das comorbidades obtemos o controle da Asma na maioria dos casos.

Asma Grave

A Asma grave é definida quando, apesar do tratamento inalatório realizado de forma adequada e do controle das comorbidades, ainda assim o paciente mantém sintomas e/ou crises recorrentes; fazendo uso frequente ou contínuo de corticoterapia oral e necessitando de frequentes idas à Emergência.

Esses pacientes têm péssima qualidade de vida, assim como um risco elevado de morte devido à Asma.

Para esses pacientes, além do tratamento inalatório, devemos avaliar a  possibilidade do uso de um medicamento imunobiológico.  

Para os casos de asma grave alérgica e asma grave eosinofílica, que são a maior parte dos casos de asma grave, temos no Brasil disponíveis os seguintes imunobiológicos:

  • Omalizumabe
  • Mepolizumabe
  • Benralizumabe
  • Dupilumabe

Essas medicações são muito seguras, e têm indicações de uso bem estabelecidas para cada caso. 

Estes medicamentos têm cobertura pelos planos de saúde, pois se encontram no roll da Agência Nacional de Saúde para tratamento da Asma grave.

Para o paciente com asma grave não alérgica ou não eosinofílica, temos medicamentos com ação anti-inflamatória como a azitromicina e a teofilina. E mais recentemente,  também foi aprovado o imunobiológico Tezepelumabe, que atua em todos os tipos de asma grave.  

Devemos lembrar que somente cerca de 5% dos asmáticos têm asma  grave, e a grande maioria fica controlada com doses baixas ou moderadas dos  corticosteróides inalados, que são bastante seguros. 

Principais sintomas da Asma

Dentre os principais sintomas estão:

  • Tosse, principalmente à noite, com exercício ou quando a pessoa ri forte

    • Dificuldade para respirar

      • Sensação de aperto no peito

        • Chiado no peito

          • Despertares noturnos, por desconforto para respirar

            • Fadiga

              • Irritabilidade

              ㅤㅤ

              Algumas vezes o único sintoma presente é uma tosse persistente, que demora a ir embora. Apesar dos sintomas serem mais frequentes à noite e no início da manhã, podem ocorrer a qualquer momento.

              Causas da Asma

              A maioria dos asmáticos têm a conhecida asma alérgica, que frequentemente vem acompanhada de outros sintomas alérgicos, como rinite e conjuntivite alérgicas. 

              Dentre as causas da asma alérgica, podemos citar: poeira, fungos, animais, pólens, entre outros. No Brasil, a principal causa são os ácaros da poeira domiciliar.

              Ácaros são pequenos artrópodes que não podem ser vistos a olho nu, porém estão presentes em grande quantidade dentro da nossa casa e outros ambientes. Você sabia que dentro de um colchão podem ter cerca de 2 milhões de ácaros?

              A genética apresenta um papel importante na expressão da doença. O risco de desenvolver asma na infância está relacionado a presença da doença nos pais. Se um dos pais tem essa doença, a chance da criança desenvolver a doença é de 25%, e caso ambos os pais tenham a doença, essa chance alcança 50%.

              As crises podem surgir após contato com algum fator desencadeante, tais como os alérgenos de ácaros da poeira de casa, pólen, animais; ou até mesmo com irritantes do ambiente, como fumaça de cigarro, fumaça de queimadas e cheiros fortes. A crise também pode ser desencadeada quando o clima está desfavorável, como no frio extremo. 

              Outras causas dessa doença incluem, por exemplo: exposição a agentes ocupacionais, doenças do parênquima pulmonar, asma eosinofílica, entre outras. 

              Alguns fatores podem contribuir para o agravamento da asma:

              • Infecções respiratórias, tais como o resfriado comum

                • Contato com alérgenos, como pelo de animais, mofo

                  • Substâncias irritantes, como fumaça de cigarro, produtos com cheiro forte

                    • Atividade física

                      • Ar frio

                        • Doença do refluxo gastroesofágico

                          • Certos medicamentos, como beta-bloqueadores, aspirina

                            • Estresse

                              • Ciclo menstrual

                              ㅤㅤ
                              Mas a asma não acontece só durante as crises, como muitas pessoas pensam. 

                              Ela é uma doença insidiosa, e mesmo nos períodos entre as crises a via aérea está inflamada. Essa inflamação crônica lesa a árvore brônquica causando diminuição da elasticidade do pulmão a longo prazo (fenômeno conhecido como remodelamento pulmonar), diminuindo assim a função pulmonar. Além disso, essa asma crônica determina baixa oxigenação crônica, o que pode responsável por déficit de crescimento em crianças, assim como fadiga e irritabilidade em qualquer idade. 

                              A asma pode ser classificada conforme a intensidade e frequência dos sintomas.

                              Diagnóstico da Asma

                              O diagnóstico precoce e o manejo correto da doença são importantes para prevenir perda da função pulmonar.

                              A asma é uma doença crônica e portanto não tem cura, mas ela pode e deve ser tratada, para evitar danos ao pulmão.

                              O diagnóstico é feito através de um detalhado histórico médico do paciente, incluindo sintomas, crises e fatores desencadeantes. Se você acha que tem asma, informe ao seu médico com que frequência as crises ocorrem, o que as precipita, em que horário costumam ocorrer, se melhoram espontaneamente ou com algum remédio.

                              Alguns exames podem auxiliar no diagnóstico de asma, como por exemplo:

                              • Espirometria ou prova de função pulmonar: nesse exame você vai soprar em um tubo ligado a um computador, que irá transformar a quantidade de ar que você solta, em números. Isso irá fornecer ao seu médico informações precisas e importantes para o diagnóstico de asma.

                                • Pico de fluxo (Peakflow)

                                  • Testes cutâneos de leitura imediata (Prick test): visam determinar se a asma é alérgica e quais são os alérgenos envolvidos

                                  Tratamento da asma alérgica

                                  Uma vez confirmado o diagnóstico de asma alérgica, o alergista vai traçar um plano de tratamento específico para cada paciente. 

                                  Dessa forma, tratamento envolve uma abordagem tripla:

                                  A Imunoterapia é largamente empregada no mundo todo e com nível de recomendação máximo por órgãos internacionais como Organização Mundial da Saúde (OMS), FDA nos EUA (órgão que regula medicamentos) e Organização Mundial de Alergia, bem como da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. http://www.sbai.org.br/secao.asp?s=81&id=298

                                  Clique aqui e saiba mais.

                                  Clique aqui e saiba mais sobre os medicamentos utilizados no tratamento da asma alérgica.

                                  Algumas mudanças de hábitos e medidas podem ser úteis para controlar a exposição aos alérgenos.

                                  Clique aqui e veja as recomendações de controle do ambiente.

                                  Não espere mais para ter um diagnóstico e um plano de tratamento efetivo. Se você acha que você ou alguém da sua família sofre de asma, marque uma consulta.

                                  A Asma é uma das principais causas de internação hospitalar no mundo.

                                  A asma não tratada acarreta maior risco de infecções por vírus e bactérias respiratórios2020-06-08T11:09:25-03:00

                                  Com a inflamação instalada pela asma, todos os mecanismos de defesa e imunidade do pulmão ficam comprometidos. Sendo assim, indivíduos asmáticos têm maior chance de adquirir pneumonias bacterianas por Pneumococo por exemplo, assim como pneumonias virais por Influenza ou Coronavírus. 

                                  A asma não tratada leva ao remodelamento pulmonar2020-06-08T11:08:16-03:00

                                  O nome é bonito, mas os efeitos são péssimos!

                                  A inflamação crônica decorrente da asma lesiona o pulmão, diminuindo sua capacidade de expansão e sua elasticidade, culminando na redução de sua capacidade e função.

                                  Cerca de 40% dos lactentes sibilantes terão asma2020-06-08T15:25:17-03:00

                                  Dentre as crianças de até 2 anos de idade com episódios recorrentes de bronquiolite viral, ou seja, que apresentam broncoespasmo durante as infecções virais (e precisam fazer a famosa nebulização ou o famoso Aerolim), 40% receberão o diagnóstico de asma após os 2 anos.

                                  Cerca de 25% das crianças em idade escolar sofre de asma!2020-06-04T11:05:49-03:00

                                  A criança que tem crises de tosse quando corre ou ri muito pode sofrer de asma e deve ser avaliada por um Alergista e Imunologista. 

                                  O corticóide dos remédios de asma faz mal?2020-06-08T11:24:18-03:00

                                  Não! As doses dos corticosteróides inalados são mínimas e por isso são seguras para serem usadas em crianças, adultos, gestantes, diabéticos, etc.

                                  De forma diferente, os corticóides orais ou injetáveis precisam ser prescritos em doses maiores para alcançar o efeito desejado.

                                  As bombinhas fazem mal?2020-06-08T11:28:52-03:00

                                  Não! As pessoas têm essa crença porque os primeiros medicamentos broncodilatadores que surgiram causavam, como efeito colateral, o aumento da frequência cardíaca. 

                                  Atualmente existem novas e melhores drogas broncodilatadoras, que causam pouco ou nenhum desse efeito colateral indesejável. Usadas de forma correta e na dose correta, não irão causar esse desconforto.

                                  Converse com seu médico AlergoLife sobre o melhor tratamento para você.

                                  A asma mata?2020-06-08T11:12:44-03:00

                                  Sim, a Asma mata em torno de 1500 a 2000 brasileiros por ano.

                                  Uma crise de asma pode ser tão violenta que pode levar rapidamente à insuficiência respiratória, não dando tempo de o paciente chegar até o hospital.

                                  Por isso, o tratamento preventivo é de extrema importância. 

                                  Quem tem asma pode fazer exercício?2020-06-08T11:27:33-03:00

                                  Sim! Inclusive, os exercícios físicos podem ajudar a prevenir as crises de asma.

                                  A asma, quando bem controlada, pode permitir inclusive que o indivíduo seja um esportista de elite, como é o caso da jogadora de futebol Marta, do nadador Cesar Cielo, do jogador inglês David Beckham.

                                  Exercícios como a natação, que atuam ampliando a caixa torácica e consequentemente ampliando a capacidade pulmonar, podem ajudar bastante. 

                                  É claro que os exercícios não podem ser praticados durante as crises, e nem quando a asma não está bem controlada.

                                  O que você está esperando para controlar a sua asma?

                                  Marque uma consulta!

                                  Mas como acontece a crise de asma?2020-06-04T11:04:32-03:00

                                  Frequentemente, a crise se inicia após contato com o alérgeno ou fator desencadeante. Se inicia então, dentro da via aérea, um processo inflamatório que culmina no inchaço das paredes de brônquios e bronquíolos, produção excessiva de muco e estreitamento das vias respiratórias, o que termina por causar aprisionamento de ar dentro dos alvéolos, dificultando assim a troca gasosa e baixa concentração de oxigênio no organismo. Quando o ar tenta passar pela via aérea estreitada e cheia de muco, produz o som conhecido como chiado.

                                  Se a crise não for tratada correta e prontamente, pode dar origem a um quadro de insuficiência respiratória. 

                                  Se a rinite não for tratada pode evoluir para Asma?2022-02-11T09:49:57-03:00

                                  Sim! A rinite alérgica não tratada é um fator de risco para o desenvolvimento de asma.

                                  Estudos demonstram que 80% dos pacientes com asma tem rinite e 30% dos que tem rinite tem asma. Ou seja, indivíduos com rinite tem grande chance de desenvolver asma.

                                  Além disso, muitos pacientes com rinite desenvolvem asma no exercício físico ou durante infecções virais.

                                  Saiba mais sobre Asma.

                                  Asma

                                  O que é Asma?

                                  A asma é uma doença crônica do pulmão, que inflama e limita toda a árvore brônquica. 

                                  Trata-se de um importante problema de saúde pública.

                                  No Brasil, de acordo com dados recentes do IBGE, mais de 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos têm a doença, sendo a quarta causa de internação hospitalar no nosso país. 

                                  Em nosso país a prevalência entre escolares chega até 25%. Segundo o DATASUS (Ministério da Saúde do Brasil), ocorrem aproximadamente 350.000 internações por essa doença a cada ano, sendo esta a 3ª causa de hospitalizações pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, temos aproximadamente cerca de 2.000 óbitos/ano.

                                  No mundo todo, a estimativa da Organização Mundial de Saúde é de que 300 milhões de pessoas sofram com a doença. 

                                  Mas, apesar dos números altos, muitas pessoas nem ao menos sabem que a doença!

                                  Se você tem asma, sua via aérea é constantemente inflamada, tornando seu pulmão mais susceptível a agentes irritantes e infecções por vírus ou bactérias.

                                  Asma

                                  Asma de Difícil Controle

                                  A Asma de difícil controle é definida quando o paciente mantém sintomas e/ou crises apesar do tratamento inalatório com broncodilatadores e corticóides, em doses moderadas a elevadas, fazendo uso frequente ou contínuo de corticoterapia oral.

                                  Esses pacientes necessitam de atendimentos médicos recorrentes, e têm a sua qualidade de vida muito prejudicada.

                                  A Asma de díficil controle ocorre principalmente pelo uso inadequado dos dispositivos inalatórios e/ou pela presença de doenças associadas e não devidamente tratadas, que agravam a Asma.

                                  Entre estas doenças ou comorbidades, podemos citar:

                                  • Rinite
                                  • Rinossinusite
                                  • Refluxo Gastroesofágico
                                  • Obesidade
                                  • Tabagismo
                                  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
                                  • Ansiedade e Depressão
                                  • Cardiopatias
                                  • Doenças da Tireóide
                                  • Apnéia do Sono e Disfunção de Cordas Vocais
                                  • Micoses Broncopulmonares Alérgicas

                                  Com a utilização da técnica inalatória de forma correta, e o tratamento adequado das comorbidades obtemos o controle da Asma na maioria dos casos.

                                  Asma Grave

                                  A Asma grave é definida quando, apesar do tratamento inalatório realizado de forma adequada e do controle das comorbidades, ainda assim o paciente mantém sintomas e/ou crises recorrentes; fazendo uso frequente ou contínuo de corticoterapia oral e necessitando de frequentes idas à Emergência.

                                  Esses pacientes têm péssima qualidade de vida, assim como um risco elevado de morte devido à Asma.

                                  Para esses pacientes, além do tratamento inalatório, devemos avaliar a  possibilidade do uso de um medicamento imunobiológico.  

                                  Para os casos de asma grave alérgica e asma grave eosinofílica, que são a maior parte dos casos de asma grave, temos no Brasil disponíveis os seguintes imunobiológicos:

                                  • Omalizumabe
                                  • Mepolizumabe
                                  • Benralizumabe
                                  • Dupilumabe

                                  Essas medicações são muito seguras, e têm indicações de uso bem estabelecidas para cada caso. 

                                  Estes medicamentos têm cobertura pelos planos de saúde, pois se encontram no roll da Agência Nacional de Saúde para tratamento da Asma grave.

                                  Devemos lembrar que somente cerca de 5% dos asmáticos têm asma  grave, e a grande maioria fica controlada com doses baixas ou moderadas dos  corticosteróides inalados, que são bastante seguros. 

                                  Principais sintomas da Asma

                                  Dentre os principais sintomas estão:

                                  • Tosse, principalmente à noite, com exercício ou quando a pessoa ri forte

                                    • Dificuldade para respirar

                                      • Sensação de aperto no peito

                                        • Chiado no peito

                                          • Despertares noturnos, por desconforto para respirar

                                            • Fadiga

                                              • Irritabilidade

                                              Causas da Asma

                                              A maioria dos asmáticos têm a conhecida asma alérgica, que frequentemente vem acompanhada de outros sintomas alérgicos, como rinite e conjuntivite alérgicas. 

                                              Dentre as causas da asma alérgica, podemos citar: poeira, fungos, animais, pólens, entre outros. No Brasil, a principal causa são os ácaros da poeira domiciliar.

                                              Ácaros são pequenos artrópodes que não podem ser vistos a olho nu, porém estão presentes em grande quantidade dentro da nossa casa e outros ambientes. Você sabia que dentro de um colchão podem ter cerca de 2 milhões de ácaros?

                                              A genética apresenta um papel importante na expressão da doença. O risco de desenvolver asma na infância está relacionado a presença da doença nos pais. Se um dos pais tem essa doença, a chance da criança desenvolver a doença é de 25%, e caso ambos os pais tenham a doença, essa chance alcança 50%.

                                              As crises podem surgir após contato com algum fator desencadeante, tais como os alérgenos de ácaros da poeira de casa, pólen, animais; ou até mesmo com irritantes do ambiente, como fumaça de cigarro, fumaça de queimadas e cheiros fortes. A crise também pode ser desencadeada quando o clima está desfavorável, como no frio extremo. 

                                              Outras causas dessa doença incluem, por exemplo: exposição a agentes ocupacionais, doenças do parênquima pulmonar, asma eosinofílica, entre outras. 

                                              Alguns fatores podem contribuir para o agravamento da asma:

                                              • Infecções respiratórias, tais como o resfriado comum

                                                • Contato com alérgenos, como pelo de animais, mofo

                                                  • Substâncias irritantes, como fumaça de cigarro, produtos com cheiro forte

                                                    • Atividade física

                                                      • Ar frio

                                                        • doença do refluxo gastroesofágico

                                                          • certos medicamentos, como beta-bloqueadores, aspirina

                                                            • Estresse

                                                              • Ciclo menstrual

                                                              ㅤㅤ
                                                              Mas a asma não acontece só durante as crises, como muitas pessoas pensam. 

                                                              Ela é uma doença insidiosa, e mesmo nos períodos entre as crises a via aérea está inflamada. Essa inflamação crônica lesa a árvore brônquica causando diminuição da elasticidade do pulmão a longo prazo (fenômeno conhecido como remodelamento pulmonar), diminuindo assim a função pulmonar. Além disso, essa asma crônica determina baixa oxigenação crônica, o que pode responsável por déficit de crescimento em crianças, assim como fadiga e irritabilidade em qualquer idade. 

                                                              A asma pode ser classificada conforme a intensidade e frequência dos sintomas.

                                                              Diagnóstico da Asma

                                                              O diagnóstico precoce e o manejo correto da doença são importantes para prevenir perda da função pulmonar.

                                                              A asma é uma doença crônica e portanto não tem cura, mas ela pode e deve ser tratada, para evitar danos ao pulmão.

                                                              O diagnóstico é feito através de um detalhado histórico médico do paciente, incluindo sintomas, crises e fatores desencadeantes. Se você acha que tem asma, informe ao seu médico com que frequência as crises ocorrem, o que as precipita, em que horário costumam ocorrer, se melhoram espontaneamente ou com algum remédio.

                                                              Alguns exames podem auxiliar no diagnóstico de asma, como por exemplo:

                                                              • Espirometria ou prova de função pulmonar: nesse exame você vai soprar em um tubo ligado a um computador, que irá transformar a quantidade de ar que você solta, em números. Isso irá fornecer ao seu médico informações precisas e importantes para o diagnóstico de asma.

                                                                • Pico de fluxo (Peakflow)

                                                                  • Testes cutâneos de leitura imediata (Prick test): visam determinar se a asma é alérgica e quais são os alérgenos envolvidos

                                                                  Tratamento da asma alérgica

                                                                  Uma vez confirmado o diagnóstico de asma alérgica, o alergista vai traçar um plano de tratamento específico para cada paciente. 

                                                                  Dessa forma, tratamento envolve uma abordagem tripla:

                                                                  Não espere mais para ter um diagnóstico e um plano de tratamento efetivo. Se você acha que você ou alguém da sua família sofre de asma, marque uma consulta.

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